sexta-feira, 17 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Os Miaus vão às Caldas da Rainha
Vai ser já no dia 9 de Outubro, pelas 11 horas, que os nossos Miaus vão visitar a livraria Martins Fontes, na Caldas da Rainha. A montra vai estar decorada com os nossos gatitos, e nós estaremos lá dentro para falar um bocadinho desta nossa aventura chamada "Clássicos a Brincar"! Apareçam, miúdos e graúdos. Vai certamente ser uma manhã bem divertida!
Reportagem na Gazeta das Caldas
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Os Maias para crianças apresentado na Livraria Martins Fontes
A Livraria Martins Fontes vai receber no dia 9 de Outubro pelas 11h00 a apresentação do livro “Os Miaus”.
Este livro infantil é uma adaptação livre da obra “Os Maias” de Eça de Queirós que pretende fazer uma primeira abordagem à história que faz hoje parte da leitura obrigatória dos alunos do secundário.
Cristiana Resina, natural das Caldas e ilustradora do livro, diz que teve esta ideia porque “tanto eu como a Sara [escritora] acreditamos que estes livros fazem toda a diferença mais tarde”.
A ilustradora diz que existem obras de grande qualidade que, “pelo volume de páginas ou pela escrita hermética, podem ser assustadoras para os alunos e mesmo impeditivas de as lerem”. Daí que os livros infantis ajudem a “desmistificar as obras e a introduzir os estudantes no seu âmago, de forma a perceberem do que se trata e assim aliciá-los para mais tarde aprofundarem as obras e descobrirem-nas na sua versão original”.
Destinado a crianças do 1º ciclo, no dia da apresentação dos “Miaus” vão estar presentes na livraria os alunos do 4º ano da Escola do Bairro da Ponte, embora todos os interessados possam assistir ao evento.
“Os Miaus” é o primeiro trabalho, como ilustradora, de Cristiana Resina, que se formou em Ciências da Comunicação, na vertente de Audiovisuais e Multimédia pela Universidade Nova de Lisboa. Foi aqui que conheceu a escritora da obra, Sara Rodrigues, e desta amizade partiram para alguns trabalhos conjuntos na produção de livros infantis.
Profissionalmente, Cristiana Rodrigues tem uma loja de decoração infantil, em Lisboa, onde foi buscar a inspiração para a ilustração do livro.
O livro foi lançado em Julho de 2007, embora a sua divulgação tenha tido início em Janeiro deste ano, devido à inserção da editora ASA no grupo Leya.
Apesar deste ter sido o primeiro livro da ilustradora e da escritora, ambas já lançaram, em Setembro, o segundo livro desta colecção, intitulado “Auto da Barca do Castigo”, baseado na obra de Gil Vicente “Auto da Barca do Inferno”.
O sucesso desta dupla já foi além fronteiras, e depois de lhes ter sido encomendado pela ONU uma adaptação para crianças da Constituição de Timor, esse livro vai passar a ser um livro escolar obrigatório naquele país.
A aposta na ilustração vai continuar a ser uma das peças chaves destas histórias para crianças porque “tornam-se mais apelativas se tiverem imagens e é a única forma de as prenderemos, já que os mais novos estão muito ligados a esta vertente mais visual, que os cativa, essencialmente pela cor”.»
(um artigo de Ana Elisa Sousa)
Os Maias para crianças apresentado na Livraria Martins Fontes
A Livraria Martins Fontes vai receber no dia 9 de Outubro pelas 11h00 a apresentação do livro “Os Miaus”.
Este livro infantil é uma adaptação livre da obra “Os Maias” de Eça de Queirós que pretende fazer uma primeira abordagem à história que faz hoje parte da leitura obrigatória dos alunos do secundário.
Cristiana Resina, natural das Caldas e ilustradora do livro, diz que teve esta ideia porque “tanto eu como a Sara [escritora] acreditamos que estes livros fazem toda a diferença mais tarde”.
A ilustradora diz que existem obras de grande qualidade que, “pelo volume de páginas ou pela escrita hermética, podem ser assustadoras para os alunos e mesmo impeditivas de as lerem”. Daí que os livros infantis ajudem a “desmistificar as obras e a introduzir os estudantes no seu âmago, de forma a perceberem do que se trata e assim aliciá-los para mais tarde aprofundarem as obras e descobrirem-nas na sua versão original”.
Destinado a crianças do 1º ciclo, no dia da apresentação dos “Miaus” vão estar presentes na livraria os alunos do 4º ano da Escola do Bairro da Ponte, embora todos os interessados possam assistir ao evento.
“Os Miaus” é o primeiro trabalho, como ilustradora, de Cristiana Resina, que se formou em Ciências da Comunicação, na vertente de Audiovisuais e Multimédia pela Universidade Nova de Lisboa. Foi aqui que conheceu a escritora da obra, Sara Rodrigues, e desta amizade partiram para alguns trabalhos conjuntos na produção de livros infantis.
Profissionalmente, Cristiana Rodrigues tem uma loja de decoração infantil, em Lisboa, onde foi buscar a inspiração para a ilustração do livro.
O livro foi lançado em Julho de 2007, embora a sua divulgação tenha tido início em Janeiro deste ano, devido à inserção da editora ASA no grupo Leya.
Apesar deste ter sido o primeiro livro da ilustradora e da escritora, ambas já lançaram, em Setembro, o segundo livro desta colecção, intitulado “Auto da Barca do Castigo”, baseado na obra de Gil Vicente “Auto da Barca do Inferno”.
O sucesso desta dupla já foi além fronteiras, e depois de lhes ter sido encomendado pela ONU uma adaptação para crianças da Constituição de Timor, esse livro vai passar a ser um livro escolar obrigatório naquele país.
A aposta na ilustração vai continuar a ser uma das peças chaves destas histórias para crianças porque “tornam-se mais apelativas se tiverem imagens e é a única forma de as prenderemos, já que os mais novos estão muito ligados a esta vertente mais visual, que os cativa, essencialmente pela cor”.»
(um artigo de Ana Elisa Sousa)
domingo, 17 de agosto de 2008
Miaus no DN Gente
DN Gente, 17/08/2008
«Sara Rodrigues e Cristiana Resina. Duas velhas amigas apaixonadas pelo mundo infantil resolveram adaptar os clássicos da literatura portuguesa para os mais pequenos. 'Os Miaus' já vai na sua segunda edição
Brincar com os grandes clássicos
Quem fala com Sara Rodrigues, argumentista, e Cristiana Resina, decoradora infantil, repara que por entre sorrisos e gracejos há uma forte amizade que as une. Mas, mais do que isso, há um enorme amor pela literatura portuguesa infelizmente rara na sua geração. Por esse motivo, por gostarem muito de ler e por estarem sempre à procura de coisas novas no mundo infantil, inclusive oferecendo literatura uma à outra no Natal, encontraram em Eça de Queirós o tema ideal e um desafio para o primeiro livro de uma colecção criada entretanto pela ASA a propósito da iniciativa destas autoras."Clássicos a brincar" leva às crianças temas e livros que, de outra forma, estariam confinados ao programa escolar de leitura obrigatória. A ideia é criar empatia nos mais novos nos clássicos da literatura portuguesa de forma simples e clara. Sempre com muitas ideias a surgir entre as duas, algumas foram ficando na gaveta à medida que iam progredindo nas suas vidas profissionais, mas o talento de ambas - gráfico de Cristiana Resina e da escrita de Sara Rodrigues - uniu-se quando repararam que havia uma grande ignorância e enfado, mesmo no seu círculo de amigos, em relação a Os Maias. Em geral, não havia nada em Portugal deste género e resolveram fazer alguma coisa. "Maias, que seca", comentam que era o que ouviam normalmente e, sendo grandes fãs de Eça, não foi difícil a escolha para o primeiro volume. "Era o calhamaço por excelência", refere Sara, que encontrou em Os Maias um desafio que terminou durante o último mês da sua gravidez quando teve de ficar em casa. Cristiana, também grávida na altura, foi imaginando os gatinhos muito diferentes do que cria nos quartos que personaliza. "Escolhemos os gatinhos de certa forma para explicar um tema complicado como o incesto, através das ninhadas que as crianças conhecem e sabem que vão para diferentes casas e que mais tarde podem-se reencontrar. Isto sem chocar, aligeirando o tema", explica Cristiana.Tiveram a ajuda preciosa de suas mães, uma educadora infantil e outra professora primária, que lhes deram o seu feedback positivo sobre o livro. Como já estava ligada à escrita, onde já escreveu inclusive para séries de sucesso como Morangos com Açúcar, Floribela, Vingança e Uma Aventura e com dois livros originais editados entre muitos outros projectos ligados à escrita, foi fácil para Sara Rodrigues conseguir uma reunião com Vítor de Sousa Mota, da ASA, a quem ambas consideram um padrinho do livro. Durante a fusão com a Leya houve um interregno e só este ano em Janeiro o livro foi lançado oficialmente. Cristiana Resina é uma decoradora infantil que marca pela diferença com uma personalização autêntica de sonhos de pais e meninos e encontrou neste projecto "algo fora do que faço habitualmente, embora na mesma área", na sua nova loja de 140 m2, em Lisboa. Rodeada por um mundo de encantar é fácil perceber o que a move e porque se envolveu neste projecto com Sara. Têm tido um enorme sucesso entre os mais pequenos, mas também junto de muitos graúdos, como é o caso de uma estudante portuguesa em Paris que escolheu o livro para ser tema central da sua tese de mestrado de Literatura e Arte, que interessou-se pela parte visual do livro ao encontrá-lo numa livraria durante umas férias em Portugal. O Instituto Espanhol fê-lo leitura obrigatória da disciplina de Português. Há a intenção de se fazer uma peça de teatro e o Faunas, um grupo de teatro didáctico sedeado no Porto, tem uma peça baseada no livro. Futuramente, esperam que seja integrado no plano de leitura nacional, para o qual já se candidataram.No Dia da Criança estiveram presentes na Feira do Livro de Lisboa, inseridas na Praça Leya, onde tiveram um maior feedback ao livro que ambas consideram muito positivo, acima das suas expectativas. O próximo livro sai em Setembro e é baseado no Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, o que para Sara "é já de si muito apelativo e mais alegre!", um desafio a um outro nível, porque é uma peça de teatro e onde, segundo as autoras, quem o lê pode fazer muito mais coisas como encenar peças de teatro, e levantam o véu dizendo que desta vez não será com animais mas com meninos da escola. Pelo sucesso obtido no primeiro volume, não se espera menos no segundo. »
Brincar com os grandes clássicos
Quem fala com Sara Rodrigues, argumentista, e Cristiana Resina, decoradora infantil, repara que por entre sorrisos e gracejos há uma forte amizade que as une. Mas, mais do que isso, há um enorme amor pela literatura portuguesa infelizmente rara na sua geração. Por esse motivo, por gostarem muito de ler e por estarem sempre à procura de coisas novas no mundo infantil, inclusive oferecendo literatura uma à outra no Natal, encontraram em Eça de Queirós o tema ideal e um desafio para o primeiro livro de uma colecção criada entretanto pela ASA a propósito da iniciativa destas autoras."Clássicos a brincar" leva às crianças temas e livros que, de outra forma, estariam confinados ao programa escolar de leitura obrigatória. A ideia é criar empatia nos mais novos nos clássicos da literatura portuguesa de forma simples e clara. Sempre com muitas ideias a surgir entre as duas, algumas foram ficando na gaveta à medida que iam progredindo nas suas vidas profissionais, mas o talento de ambas - gráfico de Cristiana Resina e da escrita de Sara Rodrigues - uniu-se quando repararam que havia uma grande ignorância e enfado, mesmo no seu círculo de amigos, em relação a Os Maias. Em geral, não havia nada em Portugal deste género e resolveram fazer alguma coisa. "Maias, que seca", comentam que era o que ouviam normalmente e, sendo grandes fãs de Eça, não foi difícil a escolha para o primeiro volume. "Era o calhamaço por excelência", refere Sara, que encontrou em Os Maias um desafio que terminou durante o último mês da sua gravidez quando teve de ficar em casa. Cristiana, também grávida na altura, foi imaginando os gatinhos muito diferentes do que cria nos quartos que personaliza. "Escolhemos os gatinhos de certa forma para explicar um tema complicado como o incesto, através das ninhadas que as crianças conhecem e sabem que vão para diferentes casas e que mais tarde podem-se reencontrar. Isto sem chocar, aligeirando o tema", explica Cristiana.Tiveram a ajuda preciosa de suas mães, uma educadora infantil e outra professora primária, que lhes deram o seu feedback positivo sobre o livro. Como já estava ligada à escrita, onde já escreveu inclusive para séries de sucesso como Morangos com Açúcar, Floribela, Vingança e Uma Aventura e com dois livros originais editados entre muitos outros projectos ligados à escrita, foi fácil para Sara Rodrigues conseguir uma reunião com Vítor de Sousa Mota, da ASA, a quem ambas consideram um padrinho do livro. Durante a fusão com a Leya houve um interregno e só este ano em Janeiro o livro foi lançado oficialmente. Cristiana Resina é uma decoradora infantil que marca pela diferença com uma personalização autêntica de sonhos de pais e meninos e encontrou neste projecto "algo fora do que faço habitualmente, embora na mesma área", na sua nova loja de 140 m2, em Lisboa. Rodeada por um mundo de encantar é fácil perceber o que a move e porque se envolveu neste projecto com Sara. Têm tido um enorme sucesso entre os mais pequenos, mas também junto de muitos graúdos, como é o caso de uma estudante portuguesa em Paris que escolheu o livro para ser tema central da sua tese de mestrado de Literatura e Arte, que interessou-se pela parte visual do livro ao encontrá-lo numa livraria durante umas férias em Portugal. O Instituto Espanhol fê-lo leitura obrigatória da disciplina de Português. Há a intenção de se fazer uma peça de teatro e o Faunas, um grupo de teatro didáctico sedeado no Porto, tem uma peça baseada no livro. Futuramente, esperam que seja integrado no plano de leitura nacional, para o qual já se candidataram.No Dia da Criança estiveram presentes na Feira do Livro de Lisboa, inseridas na Praça Leya, onde tiveram um maior feedback ao livro que ambas consideram muito positivo, acima das suas expectativas. O próximo livro sai em Setembro e é baseado no Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, o que para Sara "é já de si muito apelativo e mais alegre!", um desafio a um outro nível, porque é uma peça de teatro e onde, segundo as autoras, quem o lê pode fazer muito mais coisas como encenar peças de teatro, e levantam o véu dizendo que desta vez não será com animais mas com meninos da escola. Pelo sucesso obtido no primeiro volume, não se espera menos no segundo. »
sábado, 12 de julho de 2008
Feira do Livro de Vila Nova de Cerveira
Tese de Mestrado sobre os Miaus
Foi com grande surpresa que recebemos recentemente o contacto da Ana dos Santos, uma portuguesa inscrita na Faculdade de Letras de Poitiers, em França. A Ana encontrou o nosso livro, por acaso, nas últimas férias de verão, e decidiu fazer a sua tese de mestrado "Master 2, Arts et Littérature, Spécialité Portugais" sobre ele. Daremos mais notícias sobre o assunto quando a tese estiver terminada. E um bem-haja à Ana pela escolha, que tanto nos honra.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
"Os Miaus" em Porto Alto - dia 1 de Julho
Para abrir em grande o mês de Julho, os nossos Miaus despiram as suas roupas do século XIX e apresentaram-se em roupa interior nos Jardins de Infância 1 e 2 de Porto Alto, para mais um jogo divertido entre rapazes e raparigas. Eles, desta vez, eram bem pequeninos, tinham entre 3 e 5 anos, mas não falharam uma só pergunta do nosso Quiz e conseguiram, peça de roupa a peça de roupa, vestir os nossos gatitos de tecido e deixá-los muitos compostos para uma futura sessão noutra escola do país.
Agradecemos mais uma vez o convite que nos foi formulado pelos dois Jardins de Infância, e agradecemos também à nossa promotora Sónia Pessoa, que nos tem acompanhado nestas aventuras de levar "Os Miaus" (e também "Os Maias") à escola.
PS - A única pergunta que os nossos alunos não souberam responder foi o nome do autor de "Os Maias". É verdade que Eça de Queirós é uma palavra muito grande e complicada, mas as alternativas, que os alunos escolheram, foram Floribella e Avô Cantigas :) Rimo-nos muito, e quem sabe um dia destes não fazemos uma adaptação do romance da Floribella pelo Conde Máximo, ou do Fantasminha Brincalhão...
Agradecemos mais uma vez o convite que nos foi formulado pelos dois Jardins de Infância, e agradecemos também à nossa promotora Sónia Pessoa, que nos tem acompanhado nestas aventuras de levar "Os Miaus" (e também "Os Maias") à escola.
PS - A única pergunta que os nossos alunos não souberam responder foi o nome do autor de "Os Maias". É verdade que Eça de Queirós é uma palavra muito grande e complicada, mas as alternativas, que os alunos escolheram, foram Floribella e Avô Cantigas :) Rimo-nos muito, e quem sabe um dia destes não fazemos uma adaptação do romance da Floribella pelo Conde Máximo, ou do Fantasminha Brincalhão...
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